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Cravo no Rosto e Bicho: A Poética da Vida Cotidianacravo no rosto e bicho

Na imensidão de uma cidade que nunca dorme, onde os sons misturam-se em um sinfonia de buzinas, risadas e conversas apressadas, o cravo no rosto e o bicho do lado são como metáforas que dançam entre a poeira e o amor. O cravo, essa flor de beleza efêmera, representa os pequenos encantos que encontramos no dia a dia. Já o bicho, ah, o bicho é tudo aquilo que nos incomoda, que coça e arranha a alma, mas que, de alguma forma, nos ensina a viver.

Imaginemos a cena: uma mulher caminha apressada pelas ruas, seu cravo vermelho brilha no meio do rosto, como um símbolo de resistência e charme. Ela é a representação de todas as pessoas que, mesmo diante das dificuldades, encontram beleza nas pequenas coisas. O cravo é um lembrete de que o amor pode florescer em meio ao caos. É a forma dela de se afirmar, de não se deixar abater pela rotina desgastante.cravo no rosto e bicho

Enquanto isso, o bicho, que pode ser a falta de tempo, a pressão do trabalho ou até mesmo um amor não correspondido, faz parte da vida. Ele é aquele incômodo constante, que nos provoca e nos faz refletir. O bicho é a sombra que acompanha a luz do cravo, e juntos, eles compõem a canção da existência. Não podemos ignorar que a vida é feita de altos e baixos, de momentos de alegria e de angústia.

E assim, a história se desenrola, com personagens que se cruzam nas calçadas, cada um carregando seu próprio cravo e seu bicho. O estudante que sonha em ser artista, mas se vê preso a um emprego que não ama; a senhora que perdeu o marido, mas ainda mantém viva a chama da esperança; o jovem apaixonado que se vê em um amor platônico, lutando contra o bicho da insegurança. Todos eles têm suas flores e suas feridas.cravo no rosto e bicho

É nesse contexto que a arte surge como um bálsamo. O cravo no rosto e o bicho se tornam inspirações para poetas, músicos e artistas que, com suas obras, traduzem o que muitos sentem, mas não conseguem expressar. Um verso aqui, uma melodia acolá, e a vida se transforma em uma grande obra de arte, onde cada um pode encontrar um pedacinho de si.

As feiras de rua, com seus cheiros e cores, são os palcos onde essa sinfonia acontece. Ali, o cravo é vendido em buquês, enquanto o bicho é deixado de lado, como um assunto que não se discute. As pessoas dançam entre as barracas, rindo e conversando, enquanto a música toca ao fundo. É um retrato vibrante da vida, onde cada um leva seu cravo e seu bicho, mas todos compartilham a mesma alegria de viver.

E não podemos esquecer das histórias que se entrelaçam. O cravo no rosto da jovem artista que pinta murais pela cidade, transformando espaços abandonados em palcos de expressão. O bicho da dúvida que a acompanha, mas que não a impede de seguir em frente, de criar e de inspirar. Cada mural é uma declaração de amor à vida, um convite à reflexão.

É na simplicidade do cotidiano que encontramos as maiores lições. O cravo e o bicho nos ensinam que viver é um ato de coragem. É preciso enfrentar os desafios, rir das desilusões e celebrar as vitórias, por menores que sejam. Afinal, a vida é feita de momentos, e cada um deles merece ser vivido com intensidade.cravo no rosto e bicho

Assim, ao final do dia, quando as luzes da cidade começam a brilhar, e o cravo no rosto ainda resplandece, percebemos que o bicho, aquele que tanto nos perturba, também faz parte da jornada. Ele é o que nos impulsiona a buscar mais, a querer ser melhores, a transformar a dor em arte.

E assim, seguimos, com cravo no rosto e bicho ao lado, vivendo a dança da vida, onde a beleza e o desconforto se entrelaçam em uma sinfonia única. A cada passo, a cada respiração, lembramos que, apesar das dificuldades, a vida é uma flor que merece ser cultivada, regada com amor e esperança.